Essas tecnologias já estão disponíveis e podem começar a serem usadas agora e com custo irrelevante.

Por: Henrique von Atzingen

Domingo, dia 29 de maio, e lá estava eu lendo os artigos sobre tecnologia e inovação que sempre leio pelas manhãs. Aliás, cabe aqui uma lembrança de minha infância… nas manhãs de domingo, meu pai e meu avô ficavam juntos sentados no sofá lendo jornal e comentando sobre as notícias. Hoje, já sem eles presentes em minha vida, fico eu fazendo o mesmo, só que em formato digital. iPad nas mãos, Flipboard aberto, vou passeando pelos artigos mais interessantes.

Naquele domingo específico, algo surpreendente aconteceu quando acabei caindo no link do crowdfunding de um produto inusitado, o Knocki. Que ideia legal essa de tornar mesa, parede, armários em interfaces de tecnologia. Lembrei do vídeo que vi alguns anos atrás onde tudo ao nosso redor virava interfaces e tinham ações inteligentes. O Knocki trouxe aquele vídeo à realidade.

A tecnologia cada vez mais pervasiva está em relógios, celulares e nos assistentes pessoais. Podemos conversar com os aparelhos e pedir que atendam nossas vontades. Isso muda totalmente a forma como nos relacionávamos com as coisas décadas atrás. Afinal, “falar com uma porta” e pedir para ela abrir é menos intuitivo do que bater na porta duas vezes com a mão cerrada.

Quem já se acostumou com meus artigos já prevê minha próxima pergunta. E nas empresas? Como esse tipo de tecnologia pode ser empregada? Faz sentido aplicar esse tipo de tecnologia? Onde? Uma empresa poderia embarcar um sensor de batidas em seus equipamentos e facilitar o processo de manutenção. Ambientes que podem causar risco aos funcionários podem estabelecer processo de saída de emergência baseado em batidas na parede. A criatividade vai longe.

A grande verdade é que a Internet das Coisas ficou “em pele viva” com a proposta do Knocki. E muitas outras propostas virão. Pode surgir de um dia pra outro um novo sensor, ou um novo tipo de interface que tornará ultrapassados processos e produtos das empresas. Para se preparar para isso, os CIOs ou os executivos de inovação precisam criar a base para que as empresas possam aproveitar rapidamente a Internet das Coisas.

A melhor forma de começar nessa jornada é através da adoção de tecnologias de API abertas e em Cloud. Essas tecnologias já estão disponíveis e podem começar a serem usadas agora e com custo irrelevante. Se quer começar a brincar com isso tudo, um bom começo pode ser o “IoT Foundation”. Nós, como clientes de suas empresas, vamos ficar maravilhados como ela é inovadora!

Fonte: CIO

Texto original:
http://cio.com.br/opiniao/2016/06/10/apis-abertas-e-na-nuvem-abrem-o-caminho-para-a-iot-e-a-computacao-pervasiva/