Dez princípios que ajudam a planejar a Transformação Digital

Faculdade de Educação Tecnológica do Estado do Rio de Janeiro

Dez princípios que ajudam a planejar a Transformação Digital

Alguns ainda a enxergam como “modismo”, algo que tem data para terminar. Mas a verdade é que a ela é agora parte do cotidiano das empresas.

berserk-grifadoA tecnologia está evoluindo e as velhas regras não se aplicam mais. Essa é uma dura realidade que precisa ser enfrentada. No entanto, muitos líderes continuam negando que a transformação digital tenha mudado radicalmente o cenário dos negócios.  Alguns ainda enxergam essa transformação como “modismo”, algo que tem data para terminar. Mas a verdade é que a Disrupção Digital é agora parte da existência diária das empresas, ela mudou o modo de viver e se comunicar, e, juntos, esses fatores mudaram o cenário dos negócios e as empresas precisam garantir suas estratégias para o futuro.

Estudo recente, intitulada “Digital Research Ultimatum – Por que as empresas devem se transformar digitalmente para sobreviver”, da Progress, compartilha dez princípios acionáveis para as empresas que estão planejando a sua transformação digital.
1. Identificar o resultado desejado do negócio. Embora escopo e objetivos variem entre as diferentes empresas, elas devem pensar a partir da perspectiva do cliente e colocar sua experiência na linha de frente. Há três áreas principais para priorizar, que são aplicáveis: otimizar a experiência do cliente, criar novas oportunidades de mercado e buscar a eficiência operacional. Todas estas áreas priorizam o cliente, porque cada processo organizacional ou ação de funcionários afeta a qualidade, velocidade e satisfação final do envolvimento do cliente.
2. Colocar o cliente em primeiro lugar. Uma pesquisa, realizada pela Bain e Company, descobriu que enquanto 80% dos CEOs acreditavam estar entregando uma experiência avançada ao cliente, apenas 8% destes concordavam. O serviço prestado ao cliente não se resume a um contato pós-venda. As empresas precisam compreender o cliente através da análise de uma experiência que é cada vez mais digital. Isso significa que a sua presença no mundo digital é que fará o trabalho pesado.
3. Engajamento dos funcionários. Quando se fala sobre a experiência do cliente, as companhias podem facilmente esquecer de sua equipe interna. Contudo, as organizações com mais de 50% de engajamento entre colaboradores retêm mais de 80% dos clientes. O canal digital das empresas conduz o engajamento dos colaboradores e as equipes estão agora armadas com altas expectativas sobre as experiências de usuários de classes de consumidores.  Com experiências de aplicação convincentes em todos os canais, as organizações irão tirar o máximo proveito do seu investimento pessoal.
4. Modernizar o velho. No próximo ano, 42% dos tomadores de decisão esperam descobrir novos fluxos de receita, mas a modernização pode ser um monstro impossível de vencer. Dentro da empresa é provável que tenha uma infinidade de sistemas de ERP, CRM, sites, etc., que estão em diferentes fases de ser atualizados ou substituídos.
Ainda que alterar alguns seja um bom começo, as organizações não podem ignorar a sua herança digital. Infraestrutura de hardware arquitetura de aplicação, abordagem de dados, etc., podem ser antiquadas a tal ponto que devem ser modernizadas de maneiras diferentes.
5. Transformar dados em conhecimentos práticos de negócio. O que as empresas precisam é compartilhar dados flexíveis de elevada performance com parceiros e clientes, sem a introdução de protocolos proprietários que são difíceis de aprender. Os líderes reconhecem que os dados tem a capacidade de impulsionar o crescimento quando aplicados corretamente. Assim, o foco deve ser deslocado para a homogeneização, no sentido de proporcionar uma experiência homogênea para as diferentes pessoas, sistemas e aplicações que necessitam acessar seus dados.
6. Orientar as empresas a pensarem globalmente, mas agirem localmente. Três anos de planos que atrasam a transformação digital comprometem as organizações que os criaram. Tudo muda muito rapidamente. No momento em que estiver aprovado e for lançado estará obsoleto. Em vez disso, buscar projetos individuais ou iniciativas que apoiam a estratégia global, além de inventariar o trabalho que já está sendo feito, é um bom ponto de partida.
7. Integrar Negócios e Tecnologia. Existe uma tensão natural entre organizações empresariais e de TI, por isso não é fácil esperar que eles colaborem em uma meta focada na transformação digital. Mas a colaboração é exatamente o que as empresas precisam. Assim, no nível executivo, é importante reconhecer que enquanto cada um mantém métricas diferentes, os seus incentivos precisam ser coordenados a fim de alcançar resultados positivos.
8. Não é “se/ou” e sim ambos. Ao equilibrar as necessidades, um lado pode manter uma ligeira vantagem, mas não é necessário abandonar o outro. Governança e agilidade, Mobile e Web, Clientes e Funcionários, alta Receita e baixo custo, dados e conteúdos, negócios e TI. Não se trata de escolha e sim de integração.
9. Transformação digital não é a “palavra da moda”. É a intersecção entre pessoas, processos e tecnologia focados em ajudar as empresas a melhor inovar, competir e vencer em um conceito digital de primeiro mundo. As organizações precisam de muito mais do que uma plataforma para ter sucesso. Sem as pessoas certas, estratégia e processo, o seu resultado será limitado.
10. Escolha o melhor parceiro de tecnologia. A abordagem mais prudente é: escolha um parceiro, não um fornecedor. Dada a natureza estratégica das decisões de fornecedor, as empresas precisam começar a pensar neles como parceiros. Os parceiros vão investir no seu sucesso, assumir um risco e recompensa compartilhados, precisamente porque estão focados nos resultados de longo prazo.
Fonte: CIO
Texto original
http://cio.com.br/gestao/2016/11/01/dez-principios-que-ajudam-a-planejar-a-transformacao-digital/