DevOps é melhor com métricas realmente relevantes

Faculdade de Educação Tecnológica do Estado do Rio de Janeiro

DevOps é melhor com métricas realmente relevantes

Além disso, é bom seguir algumas dicas que garantam a entrega contínua

Por: Rene Abdon

Há uma Revolução Digital acontecendo em todos os setores da sociedade, impulsionada por consumidores cada vez mais ávidos por inovações. Em um mercado movido pela máxima “tempo é dinheiro”, fica praticamente impossível não falhar por falta de boa performance. Então, como se manter competitivo frente a essas rápidas transformações, exigências e expectativas crescentes dos usuários?

Antes do lançamento ou da apresentação de qualquer produto ou serviço, é imprescindível que todos os processos estejam estruturados e aptos. Para isso, uma boa ideia é o uso de práticas de DevOps para dar suporte a um modelo de entregas contínuas.

Um levantamento da Puppet Enterprise aponta que usuários de DevOps de alta performance são mais ágeis, com implantações 30 vezes mais frequentes e 8 mil vezes mais rápidas em relação ao sistema tradicional. São ainda mais confiáveis, com 12 vezes mais rapidez de recuperação caso haja algum problema.

Além desse modelo, é importante seguir algumas métricas relevantes e dicas sobre como lançar uma aplicação que forneça uma experiência digital ágil, responsiva, superior e, o mais importante, que não falhe na hora de sua utilização.

Começando pela dicas:

1 – Não force sem um plano
Se as suas aplicações não estão preparadas, estão lentas ou possuem falhas, não siga em frente. A melhor campanha da empresa, a que houve mais tempo e dinheiro investidos, pode se transformar na pior delas e prejudicar a imagem da companhia caso haja alguma falha em sua apresentação. Para se ter ideia, durante um grande evento esportivo, o website desenvolvido para dispositivos móveis do organizador exibiu um favicon (pequenos ícones que ficam ao lado da barra de endereços de um navegador e servem, entre outras funções, para identificar rapidamente um site) com tamanho de 370 kilobytes, quando o normal é ter entre 512 bytes e 2048 bytes. Obviamente a ação ficou seriamente comprometida e o caso poderia ter sido evitado se houvesse uma otimização básica de performance da web e testes em toda a conduta de desenvolvimento.

2 – Não presuma que você conhece o ambiente
Em uma aplicação, por menor que seja, existem muitos pontos de falha potencial. Os múltiplos dispositivos, tecnologias, canais e metodologias ampliam de forma exponencial as possibilidades de algo dar errado. Por isso, é importante não presumir o conhecimento pleno do ambiente sem a percepção real de um usuário.

3 – Não (re)use cegamente os componentes
Os desenvolvedores estão sempre reutilizando componentes existentes, mas isso nem sempre funciona a favor da empresa. É recomendável acompanhar bem de perto todos os processos.

Já entre as principais métricas de performance estão: número e tamanho de recursos, tamanho da página, número de erros funcionais, chamadas de terceiros, número de execuções SQL e número dos mesmos SQLs.

Outras destacadas são: tempo gasto em API, chamadas em API, número de domínios, tamanho total, número de itens por página e de AJAX por página.

O ideal é controlar essas métricas manualmente em toda a sua conduta de desenvolvimento de aplicações. Uma vez havendo controle sobre o que precisa saber, é hora de começar a olhar para a forma de simplificar o monitoramento da performance.  Este é o objetivo da entrega contínua: automatizar o seu procedimento com portais de qualidade com base em métricas em cada etapa.

Fonte: CIO

Texto original:
http://cio.com.br/opiniao/2017/04/10/devops-e-melhor-com-metricas-realmente-relevantes/