Mais de 77 mil trojans bancários circulam em smartphones e tablets
O trojan bancário é um dos mais perigosos tipos de malware, uma vez que seu principal objetivo é roubar dinheiro das contas de suas vítimas sem que elas percebam.
A ação da ameaça é imperceptível porque a interface do Trojan se parece com a do próprio banco, mas é executada em seu lugar, sendo ativado no momento em que a vítima digita suas credenciais, roubando suas informações. Recente levantamento da Kaspersky Lab detectou mais de 77 mil trojans bancários smartphones e tablets.
Para enganar usuários, criminosos publicam aplicativos maliciosos em lojas de terceiros, enviam mensagens de texto com URLs de phishing e, às vezes, escondem de forma sutil aplicativos em lojas oficiais como Google Play Store. Segundo a pesquisa da Kaspersky Lab, 98% desse tipo de malware é projetado para o sistema operacional Android, usada por mais de 90% dos brasileiros que possuem smartphones. Mas quem tem iPhone não pode achar que está protegido. Há ações de malware também.
O analista de segurança da Kaspersky Lab na América Latina, Roberto Martinez, alerta que os usuários são os principais responsáveis pelas infecções em seus aparelhos, já que eles não têm conhecimento sobre esse tipo de ameaça e realizam download do malware em seus computadores por acreditarem que eles estão instalando aplicativos legítimos.
Para ajudar usuários a protegerem seus dispositivos e suas transações contra esta ameaça, a Kaspersky Lab dá algumas dicas:
1. Ative as notificações de SMS do seu banco. Nem todos os SMS bancários são sequestrados pelos Trojans bancários, e, em geral, essa é uma maneira muito eficaz para controlar sua conta.
2. Faça o download de aplicativos apenas em lojas oficiais: Google Play Store (Android) e App Store (Apple).
3. Olhe atentamente para os termos e condições que cada aplicativo solicita. Aqueles que procuram mensagens de texto de acesso, precisam de investigação mais aprofundada.
4. Instale uma solução anti-malware para dispositivos móveis.
Fonte: Convergência Digital
Texto original:
http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=43855&sid=18