Três boas práticas para não falhar no desenvolvimento de aplicativos móveis

Faculdade de Educação Tecnológica do Estado do Rio de Janeiro

Três boas práticas para não falhar no desenvolvimento de aplicativos móveis

Para o CIO, há muito em jogo. Um aplicativo móvel não pode atiçar a ira dos diretores e colocá-lo na berlinda.

Por: Tom Kaneshige

apps

Muitos CIOs que investiram no desenvolvimento de aplicativos móveis para a empresa têm ouvido a mesma crítica dos usuários: seus apps são de baixa qualidade e confusos, e este é o principal motivo de muitos preferirem não usá-los. O mantra “Simplesmente funciona!”, da Apple, tornou-se um pesadelo para os CIOs.

A verdade é que os CIOs frequentemente falham ao tentar desenvolver um aplicativo móvel. Eles querem ter uma abordagem simplista demais, através da conversão de um site móvel para um aplicativo, ou uma abordagem excessivamente complexa, que inclua a maioria das funcionalidades de um aplicativo desktop. O resultado final, em ambos os casos, é uma aplicação móvel difícil de usar.

Não é culpa do profissional de TI. Eles querem fazer um bom trabalho, e isto, para eles, quase sempre significa colocar o máximo de funcionalidades possíveis no app…

Acontece que, em um dispositivo móvel, menos é mais. Compreender onde traçar a linha divisória entre boas funcionalidades e funcionalidades excessivas requer um pouco de experiência.

Para o CIO, há muito em jogo. Um aplicativo móvel não pode atiçar a ira dos diretores e colocá-lo na berlinda.

Por que os CIOs falham? Todo mundo sabe que um aplicativo móvel, em grande parte, depende da sua facilidade de uso, o cartão de visitas do mundo de aplicativos móveis. O problema é que a maioria dos CIOs, não consegue definir o que é ser “user friendly”. E se você não pode defini-lo, provavelmente o seu projeto de aplicativo móvel estará condenado.

Aqui estão três práticas que a sua empresa pode empregar para assegurar que seus aplicativos móveis atraiam a atenção dos usuários.

  1. Um aplicativo móvel deve resolver um problema apenas
  2. O app deve contar com uma funcionalidade importante, economizar tempo ou dinheiro, entreter ou esclarecer. Em outras palavras, o sucesso de aplicativos móveis está em entregar benefícios úteis para o usuário.

    A regra geral é que nem tudo que está na web precisa de um aplicativo. Por isso, não construa um aplicativo até que você tenha uma ideia sólida.

  3. Concentre-se em algo e faça-o bem
  4. Essa é a recomendação mais importante. Brainstorming é muito bom. Mas quando você estiver esgotado o processo, limite as melhores ideias em uma ou duas.

  5. Teste
  6. Desenvolver aplicativos não quer dizer apenas escrever códigos, mas também testá-los, o que é essencial para uso interno e entre empresas (B2B). Avalie se você possui tempo e equipe suficientes para testar e resolver os bugs do software, especialmente ao desenvolver para várias plataformas.

    Líderes de TI que tiveram sucesso no desenvolvimentos de apps móveis entenderam que, para serem realmente úteis, os aplicativos móveis têm de nascer como móveis e não meras adaptações de aplicativos prévios feitos para o Windows ou o Mac OS. Eles precisam ser desenvolvidos a partir do zero, não só para funcionar bem dentro dos limites da dimensão das telas, memória e poder de computação dos dispositivos móveis, mas também tirar proveito de recursos que tradicionalmente não estão disponíveis em desktops, como múltiplas câmeras, telas sensíveis ao toque, animação e comunicação multimídia.

Fonte: CIO

Texto original:
http://cio.com.br/tecnologia/2016/08/25/tres-boas-pratica-para-nao-falhar-no-desenvolvimento-de-aplicativos-moveis/