Três ideais da TI híbrida
Eles podem ser aproveitados para aplicação das melhores práticas que ajudarão você a ser bem-sucedido na era definida pelo software
Por: Kong Yang
A virtualização continua a ser a base dos data centers definidos por software à medida que o software aumenta a ansiedade do mundo. Nem é preciso dizer que a era digital, uma era definida pelo software, está transformando o mundo da TI. E no olho do furacão estão os aplicativos, que dispõem da capacidade de levar a inovação aos setores tradicionais. Na verdade, é irônico que a transformação digital seja apenas a forma resumida do mundo analógico com uma série de zeros e uns.
Apesar disso, há três ideais que podem ser aproveitados para aplicação das melhores práticas que ajudarão você a ser bem-sucedido na era definida pelo software, sem importar se estamos falando sobre seus serviços de TI, serviços de terceiros que você esteja usando ou, o que é mais provável, uma combinação dos dois.
A TI híbrida trata-se apenas dos computadores de outras pessoas
Antes de chegar a esses ideais, porém, deixe-me lembrar rapidamente que as virtudes da virtualização demonstram que a consolidação e a disponibilidade são motivos fundamentais para virtualizar. Por fim, a comoditização da virtualização erodiu todos esses benefícios, e novas oportunidades foram criadas à medida que os aplicativos ganharam o primeiro plano da inovação. Mas, com a criação de novas oportunidades, surgiram também novos processos e tecnologias que trazem consigo novos desafios para os profissionais de TI. Não é difícil ficar confuso ao tentar inovar em seu próprio setor.
A receita do potencial desastre de TI consiste em salpicar um pouco de integração e oferta de serviços contínuos, aplicar uma pouco de novos produtos tecnológicos e uma pitada do sempre presente SLA do CIO (segurança, operações enxutas e agilidade ao fornecer desempenho de aplicativos aceitável aos usuários finais) necessário para manter a disciplina e a consistência ao mesmo tempo que possibilita agilidade, escalabilidade e disponibilidade de escolha de serviços. Os sabores da TI muitas vezes se disfarçam de serviços fornecidos e definidos por software que podem ser ativados e desativados na velocidade necessária para atender às expectativas do usuário final. Essa é a velocidade dos negócios.
A velocidade dos negócios
Os profissionais de TI precisam acompanhar a velocidade dos negócios. A TI híbrida é o possibilitador da agilidade necessária para a transformação digital. Muitas vezes, essa agilidade é alcançada consumindo serviços de TI de provedores externos à organização de TI. Como demonstrou o mais recente Relatório de tendências em TI da SolarWinds, a TI híbrida está presente e será significativa para o sucesso de qualquer organização. E o que é mais importante: felizmente, os desafios que surgem na TI híbrida são aqueles que podem ser corrigidos com uma base sólida em virtualização, principalmente os três ideais mencionados acima.
Os três ideais da era definida por software
1 – Recursos otimizados
O data center definido por software pode realizar mudanças em vários nós e provedores por vários planos de dados e de controle num instante. Essa é uma grande vantagem. Mas isso exige grande disciplina também. A taxa e a escala da mudança podem sobrecarregar seus recursos e criar congestionamentos que antes não existiam. Além disso, o comportamento do seu data center pode mudar também; por isso, ter uma compreensão de linha de base do ambiente do seu data center à medida que ele muda é fundamental para otimizar seu data center definido por software.
2 – Descoberta automatizada
Considerando a taxa de mudança por todo o ambiente de TI que um data center definido por software pode provocar, os departamentos de TI precisam de um “ponto único de verdade” em todos os seus ativos, acessos e anomalias. É aí que a automação, combinada com a descoberta e os alertas, pode ajudar a manter um ecossistema de data center íntegro. Imagine uma descoberta automatizada com programação de seu ambiente que relate sobre os sistemas novos a serem monitorados. Uma olhada rápida permitiria que o administrador de TI fizesse drill down para verificar se um recurso tem permissão para ser executado, deve ser colocado em uma lista de observação ou deve ser desativado imediatamente. E o melhor: criar um alerta sobre o processo permitiria maior automação em um banco de dados ou CMDB válido conhecido.
3 – Relatórios com a perspectiva adequada
Com muitas camadas e níveis sendo afetados pela mudança, a tomada de decisões em um data center definido por software se baseia em relatórios em diferentes níveis de detalhes e em ser capaz de adequar os relatórios ao público-alvo. Por exemplo, um relatório para a equipe de engenharia é muito diferente de um relatório para os CxOs, que não precisam conhecer cada minúcia, apenas o quadro geral. Assim, o ponto único de verdade mencionado anteriormente precisa ser capaz de percorrer a cadeia de comando e mostrar o contexto conectado de todos os constructos, sejam suas operações de TI, operações comerciais ou ambos.
Conclusão
O data center definido por software trará mudanças em ondas com maior amplitude e alta frequência. Não morra na praia quando essas ondas de mudança chegarem. Aproveite a otimização, a automação e os relatórios com um conjunto de ferramentas de monitoramento de TI adequado para utilizar o poder da TI híbrida e a onda de mudanças para atender aos objetivos comerciais de sua organização.
Fonte: CIO
Texto original:
http://cio.com.br/opiniao/2016/11/24/tres-ideais-da-ti-hibrida/